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Freis Capuchinhos, 75 Anos de presença em São Lourenço do Oeste – SC

“A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las”. (Santo Agostinho).

12/01/2025 às 08h30
Por: Felipe Alípio Fonte: Frei Luizinho Marafon
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* Frei Luizinho Marafon - Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora das Graças Foto – Arquivo DR
* Frei Luizinho Marafon - Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora das Graças Foto – Arquivo DR

A história dos Freis Capuchinhos em São Lourenço do Oeste começa em 1949. Em junho de 1949, Frei Patrício Kódermaz de Nébola, Custódio, visitou a região de São Lourenço do Oeste – SC, para conhecer a região oferecida pelo bispo de Palmas – PR. Em agosto do mesmo ano, Frei Patrício fez outra visita à região. Percebendo que havia condições de aqui se instalar, não perdeu a oportunidade de solicitar à Companhia Colonizadora Saudade, a doação de duas quadras de terras para a construção da futura Igreja. Os Capuchinhos, Frei Norberto Bruno De Carli e Frei Celestino Coletti chegaram sem São Lourenço do Oeste, em Janeiro de 1950. Antes, o padre José Bunse, auxiliar da paróquia de São Carlos atendeu a capela Nossa Senhora das Graças, em São Lourenço, até 31 de dezembro de 1949. Desde 1950, até os dias de hoje, a paróquia esta confiada aos Freis Capuchinhos do PR e SC. Nestes 75 anos poro aqui 60 Freis Capuchinhos deixaram suas marcas no atendimento ao Povo de Deus.

Em cada época da história há pessoas que se destacam e pensam no futuro e progresso de um povo. No caso específico da história da Paróquia São Lourenço Mártir e Nossa Senhora das Graças, não podemos esquecer a Diocese de Palmas – PR. Essa Diocese abrangia um vasto território em terras paranaenses e catarinenses. Seu bispo, Dom Carlos Eduardo de Sabóia Bandeira de Mello, abriu conversas com os Freis Capuchinhos, especialmente com Frei Inácio Dal Monte de Ribeirão Preto, Custódio, e acordaram a vinda dos Capuchinhos para estas terras abençoadas.

 

Visitas do Frei Patrício

 

Em junho de 1949, Frei Patrício Kódermaz de Nébola, Custódio, visitou a região de São Lourenço do Oeste – SC, para conhecer a região oferecida pelo bispo de Palmas – PR. Em agosto do mesmo ano, Frei Patrício fez outra visita à região e percebendo que havia condições de aqui se instalar, não perdeu a oportunidade de solicitar à Companhia Colonizadora Saudade, a doação de duas quadras de terras para a construção da futura Igreja.

 

Os primeiros Freis em São Lourenço

 

Os Capuchinhos, Frei Norberto Bruno De Carli e Frei Celestino Coletti foram os primeiros que aqui chegaram, em Janeiro de 1950. O padre José Bunse, auxiliar da paróquia de São Carlos atendeu a capela Nossa Senhora das Graças, em São Lourenço,

até 31 de dezembro de 1949. Desde 1950, até os dias de hoje, a paróquia esta confiada aos Freis Capuchinhos do PR e SC.

 

O Decreto de criação da paróquia

 

O Bispo Dom Carlos Eduardo de Sabóia Bandeira de Mello, OFM, assinou o decreto de criação da paróquia aos 13 de abril de 1952. No domingo, 27 de abril de 1952, o mesmo instalou a paróquia, dando posse ao primeiro pároco Frei Fidélis de Colombo.

Desde o início, os Capuchinhos começaram a organizar a comunidade e ficar próximos das famílias. As lideranças foram surgindo em todos os seguimentos da sociedade e a cada dia a pequena Vila crescia e a paróquia foi crescendo em todos os sentidos. Surgiram então, a Sociedade paroquial, o Apostolado da Oração, a Congregação Mariana, as Filhas de Maria Imaculada e tantos outros movimentos, que fizeram o povo crescer na fé. Depois veio o Concílio Vaticano II e as comunidades foram se renovando e acompanhando todos os passos da Diocese de Chapecó. Dom José Gomes participou das seções do Concílio e voltou pondo em prática, na Igreja diocesana aquilo que lá havia refletido com os bispos do mundo inteiro.

 

A Igreja Matriz

 

Outro marco para a cidade foi a construção da Igreja Matriz. A bênção da pedra fundamental da atual Igreja Mariz, ocorreu no dia 1º. de novembro de 1959, com a presença de S. Excia Revma. Dom José Thurler, primeiro bispo da Diocese de Chapecó. A Igreja Matriz foi inaugurada no dia 24 de julho de 1966. Um dos templos mais lindos do Oeste Catarinense.

 

Os dias de hoje

 

Atualmente a paróquia é atendida pelos Freis: Luizinho Marafon, Manuel Braz da Silva Noite e Nélvio Davida Colle. No próximo mês de fevereiro chegará Frei Kater Vinicius dos Santos. Estes Freis servirão as 63 comunidades que compõe a paróquia São Lourenço Mártir e Nossa Senhora das Graças.

Hoje, vivemos dias maravilhosos, a cidade cresceu e tornou-se um polo muito forte em todos os sentidos. Nossa região é formada por um povo trabalhador, lutador que tem muito amor pelo trabalho e pela organização. O passado serve como inspiração para fazer acontecer o presente e preparar o futuro. Nestes 75 anos, houve uma parceria muito forte entre o povo desta região e os Freis Capuchinhos. Aqui passaram Religiosos e Religiosas que fizeram da vida um dom a serviço do Povo de Deus. Aqui encontraram apoio para fazer a comunidade crescer. Aqui as famílias sempre deram um testemunho fiel, contribuindo e se colocando a serviço. Tanto as famílias de ontem como as de hoje não se negam a servir a Deus e às pessoas.

 

Agradecimento

 

Deus seja louvado por tudo e por todos. Um agradecimento especial à nossa Diocese que sempre acolheu os freis Capuchinhos. Menção especial a todos os Padres, Religiosas e Religiosos que aqui deixaram marcas profundas de amor e doação a este povo. Cada um deu o melhor de si para semear e anunciar o Reino de Deus. Sabemos que estamos de passagem neste mundo, mas como “peregrinos da esperança”, jamais devemos perder a coragem e o ânimo para que o mundo seja melhor.

Não podemos deixar de agradecer, em nome dos Freis Capuchinhos, ao povo de toda esta região. Povo humilde, simples e vigoroso na fé, sempre pronto a servir. A todos muito obrigado pela parceria duradoura. Que a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, cubra com seu manto, todas as famílias. Que infunda sempre em nossos corações, a vontade de lutar dos nossos antepassados, a fé para construir o presente e a esperança para trabalhar para um futuro melhor.

 

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