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Opinião SLO

2025 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

* Frei Luizinho Marafon - Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora das Graças

18/04/2025 às 08h30
Por: Redação Fonte: Felipe Alipio
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* Frei Luizinho Marafon - Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora das Graças Foto – Arquivo DR
* Frei Luizinho Marafon - Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora das Graças Foto – Arquivo DR

O Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor acontece no domingo anterior à Páscoa Neste ano será em 13 de abril. A data abre as celebrações da Semana Santa, última do período de Quaresma e a mais importante do calendário cristão. É nessa semana que a igreja católica celebra os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Cristo.

No Domingo de Ramos, uma comemoração de data móvel, os cristãos são chamados a reproduzir a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém montado num jumentinho, após um período de penitência. Em seu retorno, Jesus foi recebido com festa pelos hebreus, que acenavam com ramos de oliveiras e palmeiras. A data celebra, portanto, o acolhimento de Jesus pelo povo e pelos pobres, além ser reconhecido por eles como o Messias. O Domingo de Ramos é comemorado em todo país e é comum ver procissões de fiéis com seus ramos pelas ruas. Nosso povo gosta de procissões. Mas é importante vive-las no seu sentido litúrgico. No ritual desse domingo, os ramos são abençoados e podem ser guardados para serem queimados na quarta-feira de cinzas do ano seguinte.

 

Tríduo Pascal – Quinta freira Santa

 

Celebrar a Ceia do Senhor na noite da Quinta-feira santa é celebrar antecipadamente e em resumo o mistério pascal cuja celebração vai ser desdobrada no Tríduo Pascal. Neste dia, começa o Tríduo Pascal, a preparação para a grande celebração da Páscoa, a vitória de Jesus Cristo sobre a morte, o pecado, o sofrimento e o inferno. Este é o dia em que a Igreja celebra a instituição dos grandes Sacramentos da Ordem e da Eucaristia. Jesus também lavou os pés dos discípulos. Jesus é o grande e eterno Sacerdote, mas quis precisar de ministros sagrados, retirados do meio do povo, para levar ao mundo a salvação que Ele conquistou com a Sua Morte e Ressurreição. Jesus desejou ardentemente celebrar a Páscoa com os seus: “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa antes de sofrer” (Lc 22,15).

 

Sexta feira santa da Paixão do Senhor

 

Neste dia, Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de Sexta-feira Maior, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

É preciso manter um silêncio interior aliado ao jejum e à abstinência de carne. Deve ser um dia de meditação, de contemplação do amor de Deus, que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). É um

dia em que as diversões devem ser suspensas, os prazeres, mesmo que legítimos, devem ser evitados. Contemplando as chagas de Jesus, tornamos presente as dores e martírios de todos os oprimidos da terra, nos quais sua santa Paixão continua, pois, “todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes”.

 

A Vigília Pascal faz parte do Tríduo Pascal

 

O Sábado Santo é chamado de Vigília Pascal. Na Igreja e na Liturgia Católica, antes de todas as grandes solenidades, há uma celebração de véspera ou vigília. A Vigília Pascal antecede o dia da Páscoa, o Domingo da Ressurreição de Jesus.

A Vigília Pascal faz parte também do Tríduo Pascal, onde vivemos com profundidade os passos de Jesus rumo ao Calvário, ao Sepulcro e à Ressurreição. Este Tríduo começa com a Quinta-feira Santa, pela conhecida “Missa do Lava-pés”, por meio da qual Jesus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio, com uma recomendação: “Fazei isso em minha memória” (Lc 22,19). A Eucaristia e o Sacerdócio nasceram do coração de Jesus, em torno de uma mesa, para que se fosse cumprida uma promessa do Senhor: “Eis que estarei convosco, todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20). Tanto pela Eucaristia, como pelo Sacerdócio, o Senhor continua no meio de nós! Santo Agostinho chamava a Vigília Pascal de "mãe de todas as vigílias". Esta expressão é usada para valorizar a importância da Vigília Pascal na liturgia da Igreja Católica.

 

Domingo de Páscoa

 

A comunidade se reúne na alegria deste dia da Páscoa para celebrar a vitória de Cristo. Ele esta vivo e Ressuscitado, vence a morte. A celebração deste dia supõe a vigília passada que recapitulava toda a obra pascal do Senhor. Agora, nos fixamos mais na própria ressurreição do Senhor; começa a nossa ressurreição. O Reino de Deus, iniciado pelo Cristo ressuscitado, já esta presente e ativo em toda a caminhada libertadora e toda a comunidade cristã que testemunha o Amor que nos faz passar da morte para a vida. P9or isso, mesmo ainda lutando e sofrendo, podemos e devemos canta com Jesus Cristo: Ressuscitei!

 

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